domingo, 29 de dezembro de 2013

Carência Afetiva

CARÊNCIA AFETIVA [Maria Rita Lemos]

Chamamos tanta coisa, indevidamente, de "carência ", que fica difícil explicar seu verdadeiro significado, pelo menos do ponto de vista afetivo.

Se alguém se apaixona por uma pessoa, e, nós, estando fora da situação, achamos que não é o momento ou não é a coisa certa, rotulamos logo: "fulana estava carente", e aí, blá blá blá. Podemos achar, também, que estamos carentes quando estamos sozinhas, sem amor, ou quando as pessoas que amamos estão distantes, por diversas razões. Seja como for, vale lembrar a frase do Mestre Jesus: "Amai ao próximo como a ti mesmo".

Pois é, o difícil, muito mais difícil que amar ao outro, é nos amarmos. Aí reside a auto-estima. A regra é clara, como diria o comentarista de futebol: em primeiro lugar, amar ao autor da vida. Em seguida, amar a nós mesmas. Mas não é um amorzinho qualquer: a auto-estima só é para valer quando nos amamos muito. Apaixonadamente, eu diria, sem medo de parecer pedante.

Só dá para saber como amar praticando, e só dá para praticar conosco, para começar. Quando amamos, todas as nossas energias voltam-se para a pessoa amada. Queremos seu bem, em muitos momentos dizemos de nosso amor, agimos com doçura. Procuramos fazer com que a pessoa amada se sinta realmente assim. Amada.

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